Sintep tenta parar escola na marra e faz terrorismo contra alunos e professores

Segundo Pasta, manifestantes fizeram “pressão psicológica” em alunos e professores


A Secretaria Estadual de Educação, Esporte e Lazer (Seduc) acusou o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) de promover "pressão psicológica" contra profissionais de uma escola, de Mirassol D´Oeste (311 km de Cuiabá), para aderir a uma paralisação no último dia 29 de maio.

A Pasta afirmou que irá comunicar o episódio ao Ministério Público Estadual (MPE).

Em nota, a Secretaria afirmou que o Sintep-MT estava promovendo uma paralisação, mas que a Escola Estadual 12 de Outubro, por decisão da comunidade escolar, não quis aderir ao movimento.

Por esse motivo, membros do Sindicato teriam entrado na escola e pressionado a equipe gestora e os docentes a encerrar as aulas. A denúncia foi feita pela direção da escola à Seduc.

"A gestão escolar afirmou que os manifestantes causaram constrangimento e aplicaram pressão psicológica em alunos e professores, exigindo a retirada de todos do local", diz trecho da publicação da Secretaria.

"Outro fato que a Secretaria irá apurar é a exposição de fotos em veículos de comunicação e redes sociais e a difamação praticada contra a diretora", afirma.

Adesão

A Seduc ainda ressaltou, na publicação, que as unidades escolares têm autonomia para aderir ou não à movimentos grevistas e paralisações. E que os profissionais têm direito de optar por cumprir sua jornada de trabalho e não aderir ao movimento, mesmo que tenha sido aprovada pelo Sindicato.

“Assim como o direito à greve é protegido, a Constituição também protege o direito ao trabalho. Grevistas não podem proibir outros funcionários de trabalhar, caso não queiram aderir ao movimento. A decisão não pode ser imposta a outros trabalhadores”, disse o secretário-executivo da Seduc, Luciano Bernart.





MidiaNews

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